21/Mar/2024
Os preços do boi gordo se mantêm relativamente estáveis nas principais regiões pecuárias. Como os frigoríficos se aproveitam de escalas alongadas para reduzir as compras e testar cotações mais baixas para a arroba, os pecuaristas evitam colocar à venda lotes mais volumosos de bois prontos. Por causa desse equilíbrio, os preços têm variado pouco no mercado físico. O cenário atual é de um pecuarista controlando as ofertas na esperança de uma alta nas cotações e do outro lado a indústria adquirindo boiadas de maneira cautelosa.
Em São Paulo, o boi gordo está cotado a R$ 230,00 por arroba a prazo; a vaca a R$ 205,00 por arroba a prazo; e a novilha a R$ 220,00 por arroba a prazo. Para o “boi China”, a cotação é de R$ 235,00 por arroba a prazo. Em Mato Grosso, ainda há excesso de oferta de bovinos terminados, conforme o Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea), que aponta, para fevereiro, utilização recorde da capacidade frigorífica, na base de 75,09%. O crescimento na utilização da capacidade frigorífica é atribuído principalmente ao aumento nos abates.
Com base nessa tendência de alta nos abates, a utilização frigorífica deve permanecer acima da média histórica nos próximos meses em Mato Grosso, especialmente se o padrão de elevado envio de fêmeas para o abate se mantiver em março. No Estado, o boi gordo está cotado entre R$ 204,90 por arroba à vista e a R$ 210,00 por arroba a prazo. Em Rondônia, a cotação é de R$ 195,00 por arroba a prazo. Em Tocantins, a cotação é de R$ 210,00 por arroba a prazo. Em São Paulo, no atacado, os preços da carne bovina se mantêm estáveis, com a carcaça casada do boi castrado sendo negociada a R$ 15,85 por Kg.