30/Apr/2024
O mercado físico do boi gordo inicia a semana com preços relativamente firmes. As negociações são lentas. Em São Paulo, o boi gordo segue cotado a R$ 232,00 por arroba a prazo e o "boi China", a R$ 235,00 por arroba. A estabilidade também está relacionada com as escalas confortáveis dos frigoríficos, sem grande necessidade de reposição. No Paraná, a cotação é de R$ 223,00 por arroba e no Espírito Santo, R$ 200,00 por arroba. Na Bahia, o boi gordo é negociado a R$ 213,69 por arroba, e em Mato Grosso, a R$ 218,45 por arroba.
Os pecuaristas ajustam suas ofertas para sustentar os preços e estão fortalecidos pelas exportações de carne bovina brasileira, que continuam em ritmo acelerado, projetando um novo recorde para o mês de abril. Entretanto, apesar do aumento das exportações, os preços no mercado internacional permanecem estáveis. Além disso, condições climáticas favoráveis garantem uma oferta estável de bovinos. No entanto, a demanda interna permanece inibida, enquanto a competição com outras proteínas animais, como frango e suíno, intensifica-se devido a preços mais acessíveis.
Por outro lado, o mercado de reposição registra alta nos preços em São Paulo, especialmente dos bovinos machos, indicando um cenário de valorização. Houve acréscimo de 3,7% para o bezerro de desmama, 0,6% para o bezerro de ano, 2,8% para o garrote e 0,9% para o boi magro. Para as fêmeas, valorização nas cotações das categorias de bezerra de desmama (2,7%) e para a novilha (1,8%). Essa escassez de oferta no mercado de reposição sugere possível pressão de alta nos preços no curto prazo.