22/Ago/2019

O ritmo fraco de vendas de carne suína no mercado doméstico e, consequentemente, a dificuldade de diminuir os estoques têm pressionado os valores da proteína na parcial deste mês frente às cotações médias registradas em julho. Apesar da forte retração no comparativo mensal, os valores pagos pela carne ainda superam, em termos nominais, os do mesmo período do ano passado. Em São Paulo, no atacado, na média parcial de agosto, as carcaças suínas comum e a especial são negociadas, em média, a R$ 6,51 por Kg e a R$ 6,73 por Kg, respectivamente.

Em relação ao mês anterior, os preços registram recuo de 14,5% e 15,1%, na mesma ordem. No comparativo anual (agosto/2018 e parcial de agosto/2019), a carcaça comum tem valorização nominal de 31,4% e a especial, de 28%. Além da menor procura pela carne suína no correr do atual mês, a concorrência com a proteína produzida nos Estados da Região Sul do País reforça a queda dos valores. Quanto aos cortes, as desvalorizações também são expressivas de julho para agosto. Dentre os produtos acompanhados, a queda mais intensa no preço no período, de 11,4%, é verificada para o carré, que registra média de R$ 7,50 por Kg neste mês.

Na sequência, a paleta desossada registra desvalorização de 11,1%, a R$ 8,27 por Kg; o pernil com osso, 6,8%, a R$ 7,67 por Kg; a costela, 4,7%, a R$ 10,63 por Kg; e o lombo, 1,7%, a R$ 10,25 por Kg. Assim como verificado para as carcaças, os valores dos cortes de suínos continuam superando os de agosto/2018. Em um ano, as altas mais expressivas são para os preços da paleta desossada e para o pernil com osso, de 35,5% e de 35,2%, respectivamente, em termos nominais. No mesmo comparativo, os valores do carré subiram 27,7%; os do lombo, 15,7%; e os da costela, 8,3%. Fonte: Cepea. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.