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22/May/2024

Leite: recuperação de pastagens é urgente no RS

Segundo o Sindicato da Indústria de Laticínios e Produtos Derivados do Rio Grande do Sul (Sindilat/RS), a recuperação das pastagens é a maior urgência para o setor leiteiro do Rio Grande do Sul diante do impacto das chuvas. Ainda não há estimativa dos prejuízos à atividade. É preciso recompor as propriedades e os campos que foram prejudicados logo ou vai haver uma evasão ainda maior dos produtores. O aumento dos custos de produção no setor leiteiro é um efeito imediato das chuvas, assim como os desafios de logística, especialmente em função de trechos de rodovia que estão destruídos, o que dificulta a coleta e transporte do produto. Rotas continuam interrompidas, então é necessário fazer caminhos alternativos e bem mais longos.

A região centro-meridional do Rio Grande do Sul, que reúne o Vale do Taquari e suas adjacências, concentra os maiores impactos das chuvas, com problemas que também envolvem a perda de animais e a destruição de equipamentos. Essa região é responsável por 25% do leite do Estado e conta com aproximadamente 10 mil produtores de leite. Há produtores que perderam todos as suas vacas e os barracões ou que tiveram perdas parciais de equipamentos, como ordenhadeiras e tanques de resfriamento. Eles vão precisar de um grande investimento para recomposição da produção. Também há necessidade de ampliar a suplementação das vacas, diante da menor oferta de alimentos. O Sindilat/RS tem como prioridade junto ao governo federal a ampliação do Programa Mais Leite Saudável.

Nele, para ter acesso a benefícios, o laticínio ou cooperativa deve, como contrapartida, executar um projeto que promova o desenvolvimento de seus produtores de leite. O valor do projeto deve ser de, no mínimo, 5% do valor dos créditos a que a empresa tem direito. O pedido é pela ampliação desse percentual. A demanda é que o programa permita a utilização dos recursos para atender de forma estrutural os produtores. A proposta é aumentar o crédito presumido, que é concedido para essa finalidade, quadruplicando de 5% para 20% a contrapartida de investimento no produtor rural para recomposição de rebanhos, de galpões e equipamentos. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.