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29/May/2024

Suíno: modelos de produção na suinocultura do PR

De acordo com o Boletim de Conjuntura Agropecuária elaborado pelo Departamento de Economia Rural (Deral/Seab) com dados da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), o modelo de produção e acesso ao mercado por integradoras é o adotado por mais da metade dos suinocultores do Paraná. Depois vêm aqueles ligados a cooperativas, mas também há quase mil produtores que atuam de forma independente. A Adapar registra que 2.105 produtores de suínos (51% do total) acessam o mercado por meio de integradoras, outros 1.078 (26%) estão em cooperativas e os restantes 969 (23%) são independentes.

Os modelos integrado e cooperado estabelecem vínculo entre o produtor e a entidade que os congrega, o que garante fluxo de produção e venda mais estáveis, pois se destinam às agroindústrias das próprias empresas. Já os independentes tomam todas as decisões técnicas e financeiras de forma individual, o que possibilita flexibilidade em negociações, apesar de mais sujeitos a flutuações de mercado. A integração é modelo mais frequente nas regiões oeste, sudoeste, sudeste e centro-oriental do Paraná, totalizando 97 municípios. Toledo lidera o sistema, com 405 produtores, seguido por Nova Santa Rosa, com 135. As mesmas regiões concentram os cooperados, presentes em 68 cidades.

Novamente Toledo está à frente, com 175 estabelecimentos, vindo a seguir Marechal Cândido Rondon, com 135. Os produtores independentes estão mais dispersos pelo Estado, com destaque para os municípios de Marechal Cândido Rondon, com 43, Mangueirinha, com 33, e Toledo, com 31. Em algumas regiões do Paraná, como norte e norte pioneiro, a suinocultura independente é praticamente a única forma de produção comercial de suínos e se destinam sobretudo a abatedouros com inspeção estadual e municipal. Fonte: Agrimídia. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.