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12/Sep/2024

Genética Suína: setor quer ampliar mercado no Chile

A Associação Brasileira das Empresas de Genética de Suínos (Abegs) solicitou ao Ministério da Agricultura a ampliação do Certificado Veterinário Internacional (CVI) com o Chile para exportação de suínos para reprodução. O objetivo é incluir novos Estados brasileiros reconhecidos como livres de aftosa sem vacinação. Atualmente, apenas Santa Catarina tem o reconhecimento do Serviço Agrícola e Pecuário do Chile (SAG), o que limita a exportação de suínos reprodutores para o país. A Abegs defende que, em um primeiro momento, sejam incluídos os estados do Paraná e do Rio Grande do Sul.

Ambos os Estados já foram reconhecidos pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) como livres de aftosa sem vacinação, mas aguardam o reconhecimento do Chile. Essa ampliação do CVI com o Chile é importante, pois a limitação atual à Santa Catarina prejudica o potencial de exportação e o acesso dos suinocultores chilenos a reprodutores de elevados níveis genéticos e de saúde animal. Esse reconhecimento é necessário para abrir o leque de unidades produtoras de material genético de alta qualidade.

A negociação com o Chile também é prioridade para a Frimesa, de Medianeira (PR). Com duas plantas frigoríficas no Paraná, a abertura do Estado para exportação ampliaria os volumes para o mercado sul-americano. A ampliação do comércio da carne suína entre Brasil e Chile é importante para ambos os países. O Brasil exporta cerca de 90.000 toneladas de carne suína para o Chile anualmente, sendo este país o quarto maior destino de exportações brasileiras. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.