15/Oct/2024
A produção global de carne bovina em 2025 está prevista para cair 1% para 60,9 milhões de toneladas, à medida que quedas no Brasil, na União Europeia e nos Estados Unidos mais do que compensam os aumentos na Argentina, Austrália, Índia e México. A produção da Austrália deve aumentar 2% para um recorde de 2,6 milhões de toneladas, à medida que a demanda global aumentada, particularmente dos Estados Unidos, apoia um maior abate. Os pesos das carcaças devem diminuir à medida que o abate de fêmeas aumenta para atender à demanda de exportação. O aumento da produção argentina é impulsionado pela maior demanda internacional e por novas políticas domésticas implementadas, que visam incentivar embarques reduzindo impostos de exportação sobre certos produtos de carne bovina.
A produção no Brasil está prevista para cair 1% para 11,8 milhões de toneladas, à medida que a contração do rebanho continua pelo segundo ano consecutivo. A produção da União Europeia deve cair 2%, à medida que a combinação de ventos econômicos contrários e um ambiente regulatório incerto continua a desincentivar o investimento em um setor bovino já restrito. As exportações globais em 2025 estão previstas para permanecer praticamente inalteradas em 12,9 milhões de toneladas, à medida que menores exportações do Canadá, da União Europeia e dos Estados Unidos compensam maiores embarques da Argentina, Austrália e Índia.
Excluindo os Estados Unidos, espera-se que as exportações globais aumentem 1%. Brasil e Austrália, os dois maiores exportadores mundiais, vão capturar uma fatia de mercado aumentada às custas dos Estados Unidos e da União Europeia, onde se espera que a produção de carne bovina diminua. As exportações da Austrália devem aumentar 2% para um recorde de 1,9 milhão de toneladas, à medida que a oferta reduzida nos Estados Unidos e a menor produção aumentarão a demanda por importações de carne bovina, das quais a Austrália é um fornecedor significativo. A demanda global em 2025 também é apoiada por um aumento de 1% nas importações da China, bem como pequenos ganhos da Coreia do Sul, Taiwan e Reino Unido. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.