18/Nov/2024
Segundo a Marfrig, a eleição de Donald Trump para a presidência dos Estados Unidos não traz preocupação a respeito da possibilidade de adoção de medidas protecionistas. A empresa segue otimista quanto às relações comerciais com os Estados Unidos. Há, inclusive, esforços para uma expansão da cota de exportação. Com relação à China, que historicamente é um mercado relevante para a Marfrig, a empresa nota uma queda significativa na dependência das exportações para o país asiático. A China, que antes representava cerca de 70% das exportações brasileiras da Marfrig no terceiro trimestre do ano passado, agora responde por 49%. Considerando o mercado interno junto, a participação cai para 26% da receita.
A empresa está focada em diversificar suas opções de venda. Há um movimento positivo nos preços pagos pela China recentemente, com um aumento de mais de 10% em outubro para a carne bovina brasileira. O crescimento de preços vai ser importante para a rentabilidade das exportações. A demanda chinesa continua forte, em parte devido à queda dos estoques de carne e do rebanho local. As informações indicam que os estoques de carne bovina na China caíram, assim como o rebanho chinês. Isso reforça a demanda e a necessidade de importar mais carne no próximo ano. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.