17/Jan/2025

Os preços se estabilizaram no mercado físico do boi gordo, com o menor escoamento da carne bovina. Depois de um movimento de alta generalizada no início da semana, quando os frigoríficos realizaram compras para recomposição das escalas de abate, a menor demanda evita novos reajustes na cotação. Os compradores relatam queda no volume de vendas de carne. Assim, os frigoríficos reduzem o ritmo de aquisições, além de não realizarem ofertas acima da referência.

Em São Paulo, o boi gordo está cotado a R$ 325,00 por arroba a prazo; a vaca gorda, a R$ 297,00 por arroba a prazo; a novilha gorda, a R$ 317,00 por arroba a prazo; e o "boi China", a R$ 327,00 por arroba a prazo. Em Minas Gerais, o boi gordo está cotado a R$ 320,00 por arroba; em Tocantins, a R$ 295,00 por arroba; e no Rio de Janeiro, a R$ 305,00 por arroba. Novos reajustes nos preços não estão descartados, pois a oferta continua restrita. A atual restrição tem levado a uma diminuição do abate e, consequentemente, a uma valorização antecipada da arroba.

A oferta restrita se dá por diversos fatores, como a ocorrência de lagartas nas pastagens em muitas regiões do País e chuvas irregulares que limitam a disponibilidade de forragens. O rumo dos preços, assim, tende a depender da demanda pela carne bovina, que costuma cair no mercado interno durante a segunda quinzena do mês, em função da perda do poder de compra da população. Até agora, porém, a demanda permanece firme, com preços estáveis no atacado. Por outro lado, as exportações começaram o ano de 2025 em alta, o que pode dar sustentação aos preços.