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17/Feb/2025

Boi: preços seguem pressionados no mercado físico

Os preços seguem pressionados no mercado físico do boi gordo, influenciados pelo consumo retraído de carne bovina e pela maior oferta de animais terminados, especialmente de vacas. A demanda por carne bovina está abaixo do esperado, o que leva os frigoríficos a reduzirem o ritmo de compras. O preço bruto e a prazo da arroba do boi gordo se mantém em R$ 322 nas praças de Barretos e Araçatuba (SP). No entanto, a maior oferta de fêmeas reduz a cotação da vaca em R$ 5 por arroba, para R$ 290, e da novilha em R$ 2 por arroba, para R$ 310.

Já a cotação do boi destinado ao mercado chinês permanece em R$ 325. A arroba do boi gordo cai em seis regiões pecuárias. A referência recua para R$ 308 no Triângulo Mineiro, R$ 293 em Belo Horizonte, R$ 298 no sul de Minas Gerais, R$ 303 em Campo Grande e Três Lagoas (MS) e R$ 295 no oeste do Maranhão. Com frigoríficos comprando menos, a tendência é de continuidade no movimento de queda da arroba. A pressão baixista se intensifica, provocando a redução do preço médio da arroba em São Paulo para R$ 322,50.

Em outras regiões, a média cede para R$ 296,90, com recuos em mais sete Estados: Bahia, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Santa Catarina. A elevada oferta de fêmeas mantém a pressão sobre as cotações do boi gordo, enquanto o consumo de carne bovina no varejo doméstico apresenta retração em volume e preços, tendência intensificada pela chegada da segunda quinzena do mês.

Fonte: Cogo Inteligência em Agronegócio.