ANÁLISES

AGRO


SOJA


MILHO


ARROZ


ALGODÃO


TRIGO


FEIJÃO


CANA


CAFÉ


CARNES


FLV


INSUMOS

14/Mar/2025

Boi: preços estáveis com baixa liquidez no mercado

Os preços do boi gordo no mercado físico estão predominantemente estáveis, com pouca movimentação de negócios. Os produtores ainda tentam ofertar boiadas por preços mais altos, mas enfrentam resistência dos frigoríficos. Desta forma, os pecuaristas optam por manter os bois no pasto até um momento mais oportuno para venda. A maior parte das ofertas no mercado spot tem sido de vacas que não emprenharam na estação de monta e seguem sendo descartadas. Porém, embora a quantidade de vacas enviadas ao abate permaneça significativa, especialmente na Região Norte do País, já se nota uma considerável redução no abate dessa categoria, que ainda apresentam valor inferior ao dos machos, cuja oferta está mais restrita.

Assim, enquanto os pastos permitirem, inclusive com as recentes chuvas sobre o Centro-Sul do País, os produtores devem reter os machos na engorda, no aguardo de preços mais compensadores. Em São Paulo, o boi gordo está cotado a R$ 310,00 por arroba a prazo; a vaca gorda, a R$ 280,00 por arroba a prazo; a novilha gorda, a R$ 298,00 por arroba a prazo; e o “boi China”, a R$ 313,00 por arroba a prazo. Os preços devem se movimentar pouco enquanto as escalas de abate se mantiverem razoavelmente alongadas. Em São Paulo, os frigoríficos contam com bovinos suficientes para 8 dias de abate, assim como em Mato Grosso do Sul. Mato Grosso está com escalas de abate de 7 dias úteis.

No Espírito Santo, as escalas de abate atendem 7 dias úteis e o boi gordo está cotado a R$ 270,00 por arroba a prazo. No Pará, as escalas atendem 5 dias úteis e o boi gordo é negociado a R$ 280,00 por arroba a prazo e o “boi China”, a R$ 292,00 por arroba a prazo. Em São Paulo, no atacado, as vendas são consideradas "razoáveis", sustentadas por um fluxo moderado de pedidos para reposição de estoques na ponta consumidora. Tem ocorrido uma retenção de mercadorias nos distribuidores por causa de atrasos nas descargas, que se estendem por pelo menos 1 dia. A demanda pelo dianteiro bovino segue reforçada, negociado a R$ 19,00 por Kg.