03/Apr/2025
As vendas de carne suína estiveram lentas ao longo de março, enquanto a oferta de suínos para abate e, consequentemente, de proteína no atacado, permaneceu um pouco elevada. Esse cenário resultou em quedas nos preços médios mensais das carcaças especial suína comercializada no mercado atacadista. Os valores médios das principais carnes substitutas, a bovina e a de frango, também caíram de fevereiro para março, mas os movimentos de baixa ocorreram de forma menos intensa do que o observado para a proteína suína.
Em São Paulo, no atacado, a carcaça especial suína foi negociada à média de R$ 12,60 por Kg em março, sendo 4,5% inferior à média de fevereiro. A carcaça casada bovina teve média de R$ 21,96 por Kg em março, pequena retração de 1,6%. Para o frango inteiro resfriado, a média de negociação foi de R$ 8,40 por Kg em março, leve recuo de 0,4% frente à média de fevereiro. Neste último caso, a demanda doméstica mais fraca, sobretudo na segunda quinzena de março, pressionou a média mensal. Diante desse contexto, em março, a carcaça suína foi comercializa R$ 4,20 por Kg acima da carne avícola, diferença 11,9% abaixo da observada em fevereiro.
Em relação à carcaça casada de boi, ficou R$ 9,36 por Kg mais cara que o suíno, ampliando a diferença em 2,8% em relação à observada em fevereiro. Vale lembrar que a carne suína ganha competividade à medida que reduz a diferença de preço frente à carne de frango e que eleva a diferença em relação à carne bovina. Em São Paulo, no atacado, a carcaça especial suína registra leve valorização de 0,7% nos últimos sete dias, passando para R$ 11,90 por Kg. Essa reação no preço sinaliza uma retomada da demanda no atacado neste começo de abril. Fonte: Cepea. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.