28/Apr/2025

O mercado físico do boi gordo registra novos recuos de preço. O desempenho abaixo do esperado nas vendas de carne bovina e o aumento da oferta de bois levam os frigoríficos a adotarem uma postura mais cautelosa nas compras, pressionando os valores. Em São Paulo, o boi gordo está cotado a R$ 325,00 por arroba; a vaca gorda, a R$ 285,00 por arroba; a novilha gorda a R$ 305,00 por arroba; e o "boi China", a R$ 330,00 por arroba. As escalas de abate, que atendem em média a 8 dias, reforçam a percepção de conforto por parte dos frigoríficos. Em Minas Gerais, o boi gordo está cotado entre R$ 305,00 e R$ 310,00 por arroba; em Goiás, a R$ 312,00 por arroba; em Mato Grosso do Sul, a R$ 323,00 por arroba; e no Rio Grande do Sul, a R$ 11,00 por Kg.

O mercado doméstico de carne "seguiu patinando" ao longo da semana passada, com frigoríficos ainda operando de forma apertada diante das incertezas no mercado internacional. Com as escalas ainda confortáveis e o consumo interno sem força, a tendência é de que a indústria siga testando valores mais baixos nas negociações. O viés é de baixa, com compradores priorizando negociações pontuais e evitando agressividade nas aquisições. Apesar do movimento de baixa no físico, o mercado futuro sinaliza um leve otimismo, com contratos futuros do boi gordo em alta.