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09/May/2025

Boi: preços externos da carne devem se estabilizar

Segundo a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec), apesar da tensão geopolítica entre China e Estados Unidos e das projeções de algumas empresas do setor, não há um cenário claro para a alta nos preços da carne bovina no médio prazo. O mercado está abastecido e deve se estabilizar, inclusive no Brasil. Com relação a preço, o mercado tende a se acomodar. Há um teto para o preço de tudo. Uma alta significativa só seria possível por fatores macroeconômicos, como a inflação, e não por uma escassez de oferta. Não há, hoje, uma motivação clara para alta nos preços, porque o mercado internacional não está desabastecido. Destaque para o papel do Brasil como fornecedor global. Essa guerra comercial abre oportunidades para o Brasil, mas não deve haver uma disparada nos preços.

Os preços acompanharão os índices inflacionários, com uma alta gradual, sem grandes saltos, mesmo em função da guerra comercial. A expectativa é de uma estabilização dos preços no mercado interno, e isso inclui o preço da arroba do boi gordo, o que poderia ajudar os frigoríficos a recuperarem margens, hoje "muito apertadas". O diferencial do Brasil está na capacidade de produção e entrega. A partir do ano que vem, além de o País ser o maior exportador, também será o maior produtor de carne bovina do mundo, por causa do declínio do ciclo pecuário nos Estados Unidos. Isso abrirá espaço para um novo desafio: alcançar a maior produtividade, algo que será discutido em uma esfera mais científica e industrial. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.