21/May/2025
Conforme atualização da plataforma de Síndrome Respiratória e Nervosa das Aves, do Ministério da Agricultura, às 13h desta terça-feira (20/05), há sete investigações de suspeitas de gripe aviária (Influenza Aviária de Alta Patogenicidade, H5N1) no País. As investigações estão em andamento com coleta de amostra e sem resultado laboratorial conclusivo. Duas investigações são em plantas comerciais: em uma granja de pintinhos de cinco dias em Ipumirim (SC) e em um abatedouro de aves em Aguiarnópolis (TO). Outras quatro suspeitas são investigadas em aves de subsistência em Estância Velha (RS), em Triunfo (RS), em Salitre (CE) e em Eldorado do Carajás (PA).
Uma suspeita de doença em aves silvestres é investigada em Derrubadas (RS). Essas investigações são corriqueiras no sistema de defesa agropecuária nacional, já que a notificação é obrigatória. A Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (vírus H5N1) é uma doença de notificação obrigatória imediata aos órgãos oficiais de defesa sanitária animal do País. Produtores rurais, técnicos, proprietários, prestadores de serviço, pesquisadores e demais envolvidos com a criação de animais devem notificar imediatamente os casos suspeitos da doença ao Serviço Veterinário Oficial (SVO). O Brasil já realizou mais de 2.500 investigações de suspeitas de gripe aviária desde maio de 2023, quando houve a primeira ocorrência em ave silvestre.
Até o momento, há um caso confirmado de gripe aviária (Influenza Aviária de Alta Patogenicidade, H5N1) em granja comercial no País, em Montenegro, em um matrizeiro de aves na Região Metropolitana de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. No total, o País já registrou 164 casos da doença em animais silvestres no País (sendo 160 em aves silvestres e 4 em leões-marinhos), 3 focos em produção de subsistência, de criação doméstica, e 1 em produção comercial, somando 168 ao todo no País. O Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea) confirmou na segunda-feira (19/05) que deu negativo o exame que investigava um possível caso de gripe aviária no município de Nova Brasilândia, a cerca de 200 quilômetros de Cuiabá.
Com o resultado, o Estado segue oficialmente livre da Influenza Aviária de Alta Patogenicidade. A suspeita envolvia aves de subsistência mantidas em uma propriedade rural. O material biológico foi enviado para análise em um laboratório do Ministério da Agricultura, responsável por confirmar a ausência do vírus. O Estado intensificou os protocolos de vigilância sanitária desde a sexta-feira (16/05), após a confirmação de um foco de gripe aviária em uma granja no Rio Grande do Sul. As medidas incluem ampliação das inspeções em propriedades com aves de fundo de quintal, reforço na fiscalização de granjas comerciais e monitoramento de barreiras sanitárias em veículos que transportam animais e produtos vindos da Região Sul do País.
Desde que a Bolívia, país vizinho a Mato Grosso, confirmou a presença da doença em 2023, o Indea vem adotando ações preventivas. Entre janeiro de 2024 e abril de 2025, o órgão realizou 15.767 atividades de vigilância baseadas em risco, 54 visitas de vigilância ativa em granjas comerciais e 53 visitas a propriedades com criação de aves para consumo próprio. No mesmo período, foram coletadas mais de 4.900 amostras entre suabes e soros, tanto em aves de produção comercial quanto de subsistência.
O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, afirmou nesta terça-feira (20/05) que há indícios de que as suspeitas de gripe aviária investigadas em plantas comerciais em Santa Catarina e no Tocantins deem negativo. A sinalização decorre das características sintomáticas apresentadas pelas aves afetadas. A investigação continua. As sete investigações de suspeita de gripe aviária no País estão em andamento, com coleta de amostra e sem resultado laboratorial conclusivo. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.