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21/May/2025

Boi: preços seguem pressionados no mercado físico

O mercado físico do boi gordo está com preços pressionados. O ritmo lento nas compras por parte dos frigoríficos, combinado ao fraco desempenho no atacado, deve limitar reações positivas no curto prazo. As indústrias trabalham com escalas relativamente confortáveis e seguem testando o mercado para baixo, o que pode manter a pressão sobre o boi gordo no curto prazo. Em São Paulo, o boi gordo registra recuo de R$ 3,00 por arroba, sendo negociado a R$ 308,00 por arroba a prazo. A novilha gorda também tem baixa de R$ 3,00 por arroba, cotada a R$ 290,00 por arroba a prazo. A vaca gorda permanece estável em R$ 277,00 por arroba a prazo. O "boi China" é negociado a R$ 312,00 por arroba a prazo. A pressão vem da combinação entre o aumento da oferta e o escoamento ainda fraco da carne no atacado, com frigoríficos operando de forma seletiva nas compras.

A lentidão nas vendas de carne com osso contribui para esse cenário mais frouxo nas cotações do boi gordo. Em Minas Gerais, o boi gordo está cotado entre R$ 280,00 e R$ 290,00 por arroba; no Rio de Janeiro, a R$ 290,00 por arroba; em Mato Grosso do Sul, a R$ 300,00 por arroba; na Bahia, a R$ 275,00 por arroba; em Mato Grosso, a R$ 302,00 por arroba; em Rondônia, a R$ 267,00 por arroba; em Tocantins, a R$ 283,00 por arroba; e no Rio Grande do Sul, a R$ 10,90 por Kg. Em São Paulo, no atacado, a carcaça do boi capão está cotada a R$ 21,15 por Kg e a carcaça do boi inteiro, a R$ 19,65 por Kg. A oferta elevada e o consumo interno ainda tímido, típico da segunda quinzena do mês, são fatores que mantêm o mercado pressionado. A notificação de gripe aviária em granja do Rio Grande do Sul, com suspensão das exportações à China, pode ainda elevar a oferta interna de carne de frango nos próximos dias, acirrando a concorrência entre proteínas e pressionando ainda mais o boi gordo.