29/May/2025

Apesar das recentes quedas, os preços médios das carnes suína e de frango vêm encerrando o mês de maio acima dos de abril. No sentido oposto, a carne bovina registra desvalorização. Esse contexto reduz a competitividade da proteína suinícola frente às substitutas. Para as carnes suína e de frango, a menor demanda típica de final de mês tem enfraquecido os valores, mas as médias de maio ainda superam as de abril, sustentadas pelos avanços nas cotações ao longo da primeira quinzena. Em São Paulo, no atacado, a carcaça especial suína registra média de R$ 12,80 por Kg, alta de 2,9% em relação à média do mês anterior.

O frango inteiro resfriado, por sua vez, é comercializado à média de R$ 8,78 por Kg, leve aumento de 0,7% em igual comparativo. No caso da proteína bovina, a carcaça casada é negociada à média de R$ 22,12 por Kg nesta parcial de maio, desvalorização de 3,6% sobre a do mês anterior. O movimento de baixa tem sido observado desde o final de abril. Enquanto as exportações de carne bovina seguem firmes, as vendas estão fracas no mercado doméstico, sobretudo devido ao baixo poder de compra da população. Além disso, muitos atacadistas se mostram estocados. Com isso, a carcaça especial suína é negociada, na parcial de maio, a R$ 4,03 por Kg acima do frango inteiro, aumento de 8,2% frente à diferença registrada em abril.

Em relação à carcaça casada bovina, a diferença está em R$ 9,31 por Kg, recuo de 11,3% de abril para maio. Ressalta-se que o aumento na distância entre o preço médio da carne suína em relação à de frango e a diminuição da diferença frente à proteína bovina evidenciam a perda de competitividade do produto suinícola. Em São Paulo, no atacado, os cortes acompanham o movimento baixista do suíno vivo. A carcaça especial registra desvalorização de 2,8% nos últimos sete dias, comercializada à média de R$ 12,41 por Kg. Fonte: Cepea. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.