29/May/2025
O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, afirmou que as novas ocorrências de gripe aviária em aves silvestres não alteram a perspectiva de controle e contenção da doença no plantel comercial. São 166 casos de gripe aviária em aves silvestres. O Brasil faz parte de rotas migratórias entre o Hemisfério Sul e o Hemisfério Norte e as aves que venham contaminadas ao território brasileiro podem transmitir a gripe aviária a outras aves silvestres. O Brasil confirmou dois novos focos da Influenza Aviária de Alta Patogenicidade em aves silvestres entre os dias 27 e 28 de maio, um em Montenegro (RS) e outro em Mateus Leme (MG). As notificações em aves e/ou de subsistência não trazem restrições ao comércio internacional de produtos avícolas brasileiros, conforme prevê a Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA).
Esses novos focos também não são contabilizados como novas ocorrências da doença dentre o período de 28 dias de vazio sanitário necessário para o País retomar o status de livre de gripe aviária no plantel comercial. O ministro afirmou que é necessário o sistema sanitário ser robusto e ágil no recolhimento de possíveis carcaças de animais contaminados para que não se tornem novos pontos de proliferação da gripe aviária. O sistema brasileiro é muito robusto e por isso o Brasil resistiu por tanto tempo sem gripe aviária no plantel comercial. O País não está livre da ocorrência de novos focos em granjas comerciais, mas, independentemente disso, o sistema brasileiro vai se reforçando. No total, o País já registrou 166 casos da doença em animais silvestres no País (sendo 162 em aves silvestres e 4 em leões-marinhos), 3 focos em produção de subsistência, de criação doméstica, e 1 em produção comercial, somando 170 ao todo no País.
Até o momento, há um caso confirmado de gripe aviária (Influenza Aviária de Alta Patogenicidade, H5N1) em granja comercial no País, em Montenegro, em um matrizeiro de aves na Região Metropolitana de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. Há sete investigações de suspeita de gripe aviária em andamento no País, sendo apenas uma em planta comercial, em uma granja em Anta Gorda (RS). As investigações estão em andamento com coleta de amostra e sem resultado laboratorial conclusivo. Outras três suspeitas são investigadas em aves de subsistência em Aurelino Leal (BA), Quixadá (CE) e Manacapuru (AM). Há ainda três suspeitas envolvendo aves silvestres em Armação dos Búzios (RJ), Ilhéus (BA) e Icapuí (CE). Essas investigações são corriqueiras no sistema de defesa agropecuária nacional, já que a notificação é obrigatória. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.