03/Jun/2025
A China, após o caso de gripe aviária no País, impôs embargo total à carne de frango brasileira, medida já prevista no acordo bilateral firmado entre os dois países e que o Brasil, antecipando-se, pôs em prática automática e imediatamente, logo após a detecção dessa ocorrência sanitária na avicultura. Oficializado o procedimento, teoricamente o embargo deve durar até meados deste mês, pois é quando se completa o prazo de 28 dias para que o Brasil se declare livre da Influenza Aviária e retome as exportações de carne de frango. Mas, no caso chinês, a retomada, vencido esse prazo, ainda é uma incógnita, sobretudo se considerado o comportamento anterior da China em relação a doença do mesmo grupo da Influenza Aviária. No caso, a Doença de Newcastle. Caracterizadas como Síndrome Respiratória e Nervosa das Aves no comércio internacional, as duas doenças recebem o mesmo tratamento: detectado um foco, as exportações são suspensas.
E foi isso que ocorreu quase um ano atrás (julho de 2024), quando foi detectado na avicultura do Rio Grande do Sul um caso de Doença de Newcastle, ao qual a China impôs embargo parcial, limitado ao Estado. Como aquele caso foi solucionado e encerrado pelo Ministério da Agricultura em, praticamente, três semanas (7 de agosto de 2024), o Brasil imediatamente retomou, de forma ampla, suas exportações de carne de frango, aqui incluso o Rio Grande do Sul. Menos para a China, cujo embargo ao Estado ainda permanece em vigor. No momento, setor público e privado se esforçam para que a China regionalize seu embargo atual, limitando-o ao local da ocorrência (Montenegro - RS). Esperam, também, normalizar as exportações antes de transcorridos os 28 dias oficialmente previstos. Mas, como se constata, esse prazo em relação à China pode se estender um pouco mais. Fonte: AviSite. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.