09/Jun/2025
Segundo a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), a exportação brasileira de carne de frango (incluindo todos os produtos, entre in natura e processados) alcançou 393,4 mil toneladas em maio, o que corresponde a uma queda de 12,9% em comparação com igual mês de 2024 (451,6 mil toneladas). A receita de exportações obtida no período foi de US$ 741,1 milhões, resultado 9,5% menor em relação ao mesmo mês do ano passado, com US$ 818,7 milhões. Mesmo com as suspensões aplicadas pelos cerca de 20 mercados, incluindo alguns dos principais destinos das exportações de carne de frango, os embarques se mantiveram próximos das 400 mil toneladas. O impacto, até aqui, foi proporcionalmente menor em relação à relevância no histórico de importações dos países com suspensões aplicadas.
Esse é um indicativo de que o redirecionamento de cargas está ocorrendo como forma de manter o fluxo dos embarques no mercado internacional. No acumulado do ano (janeiro a maio), o volume exportado atingiu 2,256 milhões de toneladas, 4,8% superior ao registrado no mesmo período do ano passado, com 2,152 milhões de toneladas. A receita registrada nos cinco primeiros meses deste ano alcançou US$ 4,234 bilhões, saldo 10,18% superior em relação ao mesmo período de 2024, com US$ 3,842 bilhões. Entre os mercados que influenciaram o resultado das exportações de maio estão a China, com importações de 35,8 mil toneladas (-28% em relação ao mesmo período do ano anterior), África do Sul, com 25,5 mil toneladas (-20,5%) e México, com 16,6 mil toneladas exportadas (-18,8%).
Ao mesmo tempo, as exportações para a União Europeia cresceram 46,2%, com 24,8 mil toneladas registradas no mês. A queda nos volumes embarcados ocorreu dentro do projetado pelo setor, considerando as suspensões decorrentes após o registro do foco de Influenza Aviária em granja comercial, situação que já foi resolvida. As vendas para China, África do Sul e México retraíram nos níveis esperados. No caso da União Europeia, as vendas para o mercado vinham em ritmo consideravelmente elevado, o que justifica a alta, mesmo com a autossuspensão aplicada na segunda quinzena de maio. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.