11/Jun/2025
A demanda de frigoríficos no mercado físico do boi gordo está mais intensa, tanto pelo maior volume exportado de carne bovina quanto pelo mercado interno mais aquecido, reflexo, ainda, do pagamento de salários no início do mês. Com isso, os preços se mantêm firmes nas regiões pecuárias, e não só do boi gordo. Outras categorias, como as vacas (que vão predominantemente para o mercado interno), também estão em alta, indicando a maior procura, neste momento, pela carne bovina no País. A exportação de carne bovina segue aquecida. Sobre à valorização das vacas, os frigoríficos estão ajustando os preços das fêmeas. Esse movimento pode estar atrelado ao maior consumo interno de carne bovina. As expectativas é de que as vendas continuem boas nesta semana.
Em São Paulo, o boi gordo está cotado a R$ 310,00 por arroba a prazo; a vaca gorda, a R$ 280,00 por arroba a prazo. As escalas de abate atendem, em média, a sete dias úteis. No Pará, o boi gordo está cotado a R$ 300,00 por arroba; em Tocantins, entre R$ 282,00 e R$ 285,00 por arroba; no Acre, a R$ 240,00 por arroba; no Espírito Santo, a R$ 277,00 por arroba; e em Alagoas, a R$ 290,00 por arroba. Em São Paulo, no atacado, o cenário de menor oferta e de maior demanda interna contribuiu para a alta de preços da carcaça bovina. A cotação da carcaça casada de boi capão está cotada a R$ 21,40 por Kg, e a do boi inteiro, a R$ 20,15 por Kg. A carcaça da vaca é comercializada a R$ 19,00 por Kg e a da novilha, a R$ 19,80 por Kg.