23/Jun/2025
O governo do Chile reconheceu, oficialmente, o Espírito Santo como zona livre da Doença de Newcastle. É uma enfermidade viral altamente contagiosa que acomete aves domésticas, como o frango, e silvestres (e pode causar sintomas respiratórios, digestivos e neurológicos, além de altas taxas de mortalidade). A certificação é do Servicio Agrícola y Ganadero (SAG-Chile) e representa uma conquista estratégica para os produtores de frango capixabas. Essa foi uma importante etapa para fortalecer as exportações brasileiras. O Chile é um parceiro importante, afirmou a Associação dos Avicultores do Estado do Espírito Santo (AVES). O Chile responde por mais de 1,5% das exportações brasileiras de frango e por 11,2% das exportações de ovos.
Ou seja, com o novo status sanitário, o Espírito Santo espera ampliar sua participação nesse mercado. Certamente haverá incremento na participação com mais Estados exportando, incluindo o Espírito Santo, que já exporta frango e iniciou as vendas de ovos para o mercado externo, inclusive com vistas a atender o mercado chileno. O Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Espírito Santo (Idaf) recebeu o reconhecimento no dia 16 de junho. Com a certificação, o Estado terá novas possibilidades para exportação de produtos avícolas para o mercado chileno, promovendo a geração de renda e a dinamização do setor, além de reforçar a credibilidade sanitária do Estado. Antes de decidir, o governo chileno enviou uma missão técnica ao Espírito Santo em 2019. O grupo auditou o Serviço Veterinário Oficial do Estado, granjas comerciais e um frigorífico.
O Idaf atua sistematicamente no monitoramento da doença, com a realização de exames do tipo PCR, orientações e ações de fiscalização. O reconhecimento da qualidade do frango do Estado é graças a um esforço técnico rigoroso. Essa conquista reflete a excelência da equipe, que atuou com rigor para atender às exigências sanitárias internacionais. O Espírito Santo é reconhecidamente zona livre de febre aftosa sem vacinação. A Doença de Newcastle, apesar de ainda ocorrer no Brasil, não tem casos no Espírito Santo desde 1996. Graças a ações contínuas de defesa sanitária e aumento da biosseguridade nas granjas. De 2023 até hoje, uma vistoria passou por mais de 100 propriedades com coleta de amostras. Foi parte da vigilância para Influenza Aviária e a própria Doença de Newcastle. Fonte: Folha Vitória. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.