24/Jun/2025

Segundo o Instituto Nacional de Estatística e Censos (Indec), os dados de exportação de carne bovina da Argentina referentes a maio apontam queda de 9% no volume embarcado, mas com alta de 36% na receita. O país embarcou 61 mil toneladas no mês passado, frente às 67 mil toneladas registradas em igual período do ano passado. O valor total exportado somou US$ 293 milhões, alta em comparação com os US$ 215 milhões de maio de 2024. Em relação a abril, o volume exportado se manteve praticamente estável, mas o valor total cresceu 17% em apenas um mês.

A melhora foi atribuída à elevação do preço médio, que chegou a US$ 5.465,00 por tonelada no total (incluindo ossos) e a US$ 6.640,00 por tonelada nos cortes desossados, além de mudanças no mix de cortes e destinos de exportação. O aumento do valor por tonelada foi de 31% na comparação anual, considerando todas as exportações (inclusive com ossos), e de 42% no caso dos cortes desossados. A China se manteve como principal destino da carne argentina, responsável por 71% do volume total exportado, considerando inclusive os ossos, e por 62% no caso apenas dos cortes desossados.

A seguir, vieram a União Europeia e o Reino Unido, que juntos responderam por 17% do volume, mas por 30% do valor total. Os Estados Unidos ocuparam a terceira posição, com 6% do volume e 7% do valor, exclusivamente em cortes desossados. Na sequência, apareceram Israel e Chile, com participação de 6% tanto no volume quanto no valor. Esses cinco mercados concentraram, juntos, 93% das exportações em volume e 91% em valor no segmento de carne desossada. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.