16/Out/2019
Segundo a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, o Brasil terá a possibilidade de exportar carne bovina para novos mercados, com a suspensão da vacinação contra febre aftosa no Paraná. Ela participou da solenidade na qual assinou a Instrução Normativa que autoriza a retirada da vacinação no Estado. O Paraná faz parte do Bloco 5 (integrado também por Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul e Mato Grosso), dentro do Programa Nacional de Erradicação da Febre Aftosa (Pnefa) e solicitou a antecipação da retirada da vacinação.
Pelo cronograma normal do bloco, a suspensão da imunização dos rebanhos deveria ocorrer somente em 2021, mas o Estado já cumpriu as exigências e solicitou a antecipação do status. Para a ministra, com a vantagem de não vacinar mais o rebanho, o Brasil tem a oportunidade de ser um grande exportador, não só para a China, como para outros países. Com a assinatura da Instrução Normativa, os 9,2 milhões de bovinos e bubalinos no Estado deixarão de ser imunizados contra aftosa a partir de novembro. Além disso, ficará proibida a entrada, a partir do ano que vem, de bovinos e bubalinos vacinados, e a manutenção de doses de vacina no Estado.
Os frascos estocados no Paraná serão transferidos para Estados nos quais ainda existem campanhas de vacinação. O próximo passo é avaliar a condição dos postos de fiscalização nas divisas do Paraná para, em seguida, reconhecer o Estado como área livre de aftosa sem vacinação. O Paraná tenta finalizar as pendências necessárias para obter tal reconhecimento. Quando for reconhecido como área livre de aftosa sem vacinação pelo Ministério da Agricultura, a providência seguinte será pleitear, junto à Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), este status. A oficialização, pela OIE, deve ocorrer em maio de 2021. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.