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26/Aug/2025

Frango: normalização no Brasil após a gripe aviária

O Citi avalia que os principais efeitos do caso de gripe aviária no Brasil ficaram para trás e que o setor caminha para uma gradual normalização, ainda que as exportações continuem pressionadas ao longo de 2025. O atual ajuste abre caminho para uma recuperação mais saudável. Na semana passada, a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) revisou a projeção de exportações de carne de frango para 2025, prevendo embarques de 5,2 milhões de toneladas, abaixo das 5,295 milhões de toneladas de 2024 e das 5,35 milhões de toneladas da perspectiva anterior.

Ainda assim, as receitas de exportação se mostraram resilientes, somando US$ 5,6 bilhões no acumulado até julho, alta de 1,5% na comparação anual. A ABPA projeta uma normalização plena apenas em 2026, com 5,5 milhões de toneladas exportadas. Apesar de não esperar margens recordes no curto prazo, a combinação de receitas resilientes, melhora gradual nos volumes e custos mais favoráveis deve sustentar um ambiente construtivo de lucratividade em 2025. Para 2026, a expectativa é de produção doméstica em alta de 2%, segundo a ABPA, o que pode influenciar preços e margens corporativas.

O consumo per capita deve permanecer estável, em 47,8 quilos, enquanto as exportações devem crescer 6%. Em relação às companhias, o Citi destacou que o impacto da gripe aviária sobre a JBS é limitado. Apenas cerca de 5% das receitas consolidadas estão expostas ao efeito da doença, e a estimativa é de uma pressão de 2% sobre o Ebitda da Seara. Graças à diversificação geográfica e de proteínas, esse impacto é temporário e administrável. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.