02/Sep/2025
Na parcial de agosto, com 1 quilo de carne bovina foi possível adquirir 2,74 quilos de carne de frango, queda de 1,7% em relação a julho. Apesar do recuo, esse foi o segundo maior patamar do ano, atrás apenas de junho e julho, quando o indicador chegou a 2,79 quilos, em ambos os meses. O preço da carne do dianteiro bovino caiu em agosto na comparação feita mês a mês. Segundo levantamento da Scot Consultoria, na parcial de agosto, a cotação média está em R$ 18,00 por quilo, queda de 2,7% em relação a julho. Com a desvalorização, o dianteiro ganhou competitividade frente à carne de frango na comparação feita mês a mês. No mercado atacadista, a cotação do frango inteiro, em igual comparação caiu 1,1%, estando cotada, em média, em R$ 6,57 por quilo, o menor preço registrado em 2025.
A cotação da carne de frango vem caindo desde maio, quando foi notificado o primeiro caso de gripe aviária em granja comercial no Brasil. Desde então, a China, principal importadora, suspendeu a compra. Cabe destacar, porém, que a Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) já declarou o país livre da doença, e a expectativa é de que os embarques sejam retomados. Por ora, de janeiro a julho, os embarques da carne frango brasileira estão 2,5% menores que em igual período do ano passado. Quando dividimos o preço da carne bovina pelo preço da carne de frango, obtemos um número que representa a competitividade, ou seja, representa o quanto o preço de 1 quilo de dianteiro bovino compra de frango inteiro resfriado.
Na parcial de agosto, com 1 quilo de carne bovina foi possível adquirir 2,74 quilos de carne de frango, queda de 1,7% em relação a julho. Apesar do recuo, esse foi o segundo maior patamar do ano, atrás apenas do de junho e julho, quando o indicador chegou em 2,79 quilos, em ambos os meses. Apesar do cenário favorável à carne bovina em agosto, esse patamar está acima da média do último ano, que foi de 2,45 quilos. Indicadores macroeconômicos, como a taxa de desocupação e o rendimento médio per capita, somado a uma diminuição de encargos tributários no segundo semestre, indicam trajetória positiva para a demanda de carne bovina no mercado interno, já que a população está mais capitalizada. Fonte: Alcides Torres. Broadcast Agro.