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25/Nov/2025

Boi: salvaguarda chinesa terá impactos limitados

Segundo o Insper Agro Global, a China deve anunciar medidas de salvaguarda que vão afetar a importação de carne bovina, mas a medida não deverá interromper o fluxo comercial com o Brasil. A China não vai proibir a entrada de carne brasileira porque precisa dessa carne. O efeito mais provável é um encarecimento do produto no mercado chinês, o que atende a parte da indústria local. O governo chinês tende a usar o instrumento para responder aos produtores locais sem desorganizar o mercado. A China quer, por meio da salvaguarda, construir uma posição mais competitiva dentro do país. Ainda assim, a estratégia é equivocada.

A indústria chinesa é de pouquíssima eficiência. Seria necessário investir e aumentar a eficiência. A China avançou mais rapidamente na competitividade de aves e suínos, mas o bovino continua sendo o elo mais fraco. Na China, o bovino é 70% nacional, só que é um bovino de baixa eficiência. A salvaguarda tem essencialmente uma questão doméstica. Obviamente, ela vai ser aplicada a todos os países. Não vai ser específica para o Brasil. O modelo em discussão inclui a adoção de cotas. Talvez, usando um sistema de cotas mude pouco. O desenho tende a ser híbrido. Vai ter um volume que entra sem problema e um volume que entra pagando mais tarifa. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.