25/Nov/2025

A demanda por carne bovina neste fim de mês deve dar a direção aos preços do boi gordo no mercado físico. Na última semana as cotações oscilaram após comentários de que a China pode impor alguma barreira às importações de carne do Brasil, para controlar a oferta do mercado doméstico. Isso trouxe uma pressão adicional aos preços, ainda que a oferta de boiadas prontas não tenha aumentado no mercado brasileiro, o que limita os movimentos de queda. A retirada, pelos Estados Unidos, da sobretaxa de 40% aos produtos agropecuários nacionais, incluindo a carne bovina, trouxe uma esperança de que as exportações, já aquecidas, terão um espaço para crescer ainda mais.

A demanda doméstica deve ser mais consistente até o fim do ano e a exportação não deve sofrer nenhum grande baque no curto prazo. Sazonalmente, a China compra menos carne bovina do Brasil entre os meses de novembro e dezembro. Em São Paulo, o boi gordo está cotado a R$ 320,00,00 por arroba a prazo e o "boi China", a R$ 325,00 por arroba. Em Rondônia, observa-se maior pressão sobre os preços. Devido ao aumento da oferta, as indústrias conseguiram alongar suas escalas e a cotação do boi gordo caiu R$ 6,00 por arroba e a do “boi China”, R$ 2,00 por arroba, para R$ 278,00 e R$ 283,00 por arroba, respectivamente. No Pará, o boi gordo está cotado a R$ 309,38 por arroba.