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12/Jul/2021

Boi: margem de lucro de confinadores cai em 2021

Segundo a Gestão Agropecuária (GA), empresa de gestão estratégica da informação para a pecuária, a margem obtida no confinamento de gado de corte no Brasil caiu de 25,6% em 2020 para 7,6% neste ano (dados de maio). Com base nas 1,5 milhão de cabeças de gado inseridas nos sistemas, os confinadores obtinham em maio passado lucro médio de R$ 461,70 por bovino. No ano passado, a margem média de lucro no período era de R$ 1.110,52 por bovino. A empresa informa gerenciar mais de 3,5 milhões de cabeças confinadas por ano, cerca de 70% do rebanho confinado do País.

A menor rentabilidade é resultado do aumento do custo com insumos, do movimento de retenção de fêmeas, de exportações aquecidas e do dólar valorizado. Os dados de janeiro a maio evidenciam o grande desafio que os confinadores têm para retomar a lucratividade neste segundo giro de bois confinados iniciado em junho. O levantamento da empresa aponta que o ágio, ou seja, a diferença média entre o preço da arroba do boi magro e a do boi gordo, chegou ao nível mais alto desde 2008 neste ano: 13%.

O custo médio atual com o gado magro chega a R$ 4.357,07, muito acima dos R$ 2.503,93 verificados em 2020. Além dos gastos com reposição, o produtor também lida com o desafio imposto pelos custos de nutrição animal. O cenário de preços mudou sensivelmente em relação ao ano passado, já que os pecuaristas estão comprando a reposição em valores mais altos e o custo de produção também aumentou, influenciado pelas altas dos insumos. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.