16/Jul/2021

Vendas internas aquecidas e ritmo forte na exportação dão suporte aos preços do frango no mercado interno. O frango vivo vem se valorizando desde fevereiro, sustentado pelo alto custo de produção e pela boa liquidez da carne. Em São Paulo, o frango vivo é comercializado a uma média de R$ 5,83 por Kg, alta de 5% nos últimos sete dias, o maior valor nominal da série histórica do Cepea, iniciada em 2004. No mercado da carne, a competitividade elevada do produto na comparação com as substitutas bovina e suína e o repasse das valorizações das aves mantêm os preços da proteína firmes. No caso do frango inteiro, os valores atingiram recorde na maioria das regiões. Em São Paulo, no atacado, o frango inteiro resfriado está cotado a R$ 7,52 por Kg, além de recorde nominal, registra alta de 3,7% nos últimos sete dias.

A alta é observada também no mercado de cortes e miúdos. São mais intensas para os produtos mais voltados ao mercado interno como filé, peito e coxa com sobrecoxa. O peito com osso registra valorização de 3,5% nos últimos sete dias, cotado a R$ 8,57 por Kg. No Paraná, na região de Toledo, o frango inteiro resfriado é negociado a R$ 7,79 por Kg, avanço de 1,5% nos últimos sete dias e o maior patamar nominal da série histórica. Os insumos usados na produção também têm preços em alta. O Indicador Esalq/BM&F do milho em Campinas (SP) está cotado a R$ 97,19 por saca de 60 Kg, alta de 2,1% nos últimos sete dias. Para o farelo de soja, a elevação é de 3,8%, a R$ 2.333,33 por tonelada.