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20/Jul/2021

Boi: preços estáveis e baixa liquidez no mercado

O mercado físico de boi gordo registra fraca comercialização. Com escalas de abate mais alongadas, a indústria se mantém afastada. Nas últimas semanas, a oferta de bois prontos para o abate se elevou em algumas regiões, como resultado das geadas que atingiram parte do Centro-Sul. No País, a programação média de abates é de 8 dias úteis. Em São Paulo, os frigoríficos passaram a ter 10 dias úteis de escalas já cobertas, acima da média parcial dos últimos doze meses, de 7 dias úteis.

A situação dos frigoríficos em Goiás é a mais confortável, com 11 dias úteis programados. Mato Grosso do Sul tem programação mais curta: média de 6 dias úteis. Em São Paulo, o boi gordo está cotado a R$ 308,50 por arroba à vista e a R$ 320,00 por arroba a prazo. O aumento na oferta de bovinos ao longo da semana passada refletiu no alongamento das escalas de abate em parte das indústrias frigoríficas. Dessa maneira, algumas indústrias estão fora das compras e os preços se mantêm estáveis.

No Pará, a cotação é de R$ 285,50 por arroba à vista. Em Goiás, o boi gordo é negociado a R$ 299,50 por arroba à vista. No Rio Grande do Sul, o boi gordo é comercializado a R$ 340,00 por arroba à vista. Os frigoríficos locais enfrentam represamento de estoques, situação que paralisa a procura por novas aquisições de gado pronto para o abate. Em Mato Grosso, a cotação é de R$ 301,00 por arroba à vista. No Estado, as escalas de abate atendem a uma média de 8,19 dias úteis.

Em São Paulo, no atacado, os cortes dianteiros e da ponta da agulha registram queda para R$ 17,60 por Kg. O traseiro segue cotado a R$ 22,60 por Kg. O setor espera um consumo irregular no varejo durante esta segunda quinzena do mês, gerando instabilidade e tendência de baixa nos preços. A carcaça do boi castrado é negociada a R$ 19,62 por Kg. O boi inteiro é negociado a R$ 18,34 por Kg.