06/Ago/2021
A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) voltou a afirmar que a alta nas exportações de carnes de frango e suína não anula o abastecimento do mercado interno. Porém, a expectativa é de que os consumidores continuem observando uma troca no patamar de preços das proteínas, em virtude da alta dos custos de produção. Em 2022, a carne bovina vai permanecer com preços altos no mercado doméstico, o que favorece as carnes de frango e suína, concorrentes diretas. Contudo, mesmo as proteínas mais baratas terão uma valorização, como forma de os produtores repassarem o aumento dos custos com grãos, utilizados para ração animal.
Em relação às exportações, a China continua como o maior comprador de carnes de frango e suína do Brasil, mas a diversificação e abertura de novos mercados reduz a dependência do País do país asiático. É fato que a China avança na sua produção de suínos, com a recuperação do rebanho, após a peste suína africana (PSA) que assolou o país em 2019. Porém, esse processo ainda se dá de forma lenta, com o Brasil podendo aproveitar uma oportunidade de permanecer como principal exportador do produto para a China. Para a carne de frango, este ano, a conjuntura deve se manter muito positiva no País. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.