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31/Ago/2021

Boi: preços estáveis e mercado com baixa liquidez

Os frigoríficos começam esta semana com escalas de abate alongadas, sinalizando que a procura por bois terminados no mercado físico do boi gordo ainda deve ser restrita. Um único fator que pode estimular maior demanda é o início do mês e a proximidade do pagamento de salários, além do feriado do Dia da Independência (07/09), que, teoricamente, aumenta o consumo interno de carne bovina. As escalas variam entre 9 dias úteis (no caso de Mato Grosso) e 14 dias úteis (caso de São Paulo).

Em Goiás, por exemplo, os frigoríficos têm bois suficientes para 12 dias úteis de abate, ou 5 dias mais do que a média parcial dos últimos 12 meses. O motivo do alongamento de escalas é o recebimento, por parte dos frigoríficos, dos bovinos engordados no cocho, seja na entrega de bois no spot ou daqueles anteriormente negociados, o chamado "boi a termo". Assim, com os bois de confinamento chegando à indústria, a comercialização enfrenta baixa liquidez.

Em São Paulo, o boi gordo está cotado a R$ 305,50 por arroba à vista e a R$ 314,00 por arroba a prazo. No Paraná, em função de problemas logísticos, que prejudicam o escoamento ao exterior, além da grande morosidade de vendas no varejo, que resulta em sobras nos entrepostos e reduz a demanda dos frigoríficos, a demanda por bois terminados. Assim, no Estado, a cotação é de R$ 310,00 por arroba. Em Mato Grosso do Sul, a cotação do boi é de R$ 315,00 por arroba a prazo.

Em São Paulo, no atacado, em função do consumo deprimido, a carcaça casada de boi castrado registra recuo, cotada a R$ 18,19 por Kg. A carcaça de bovinos inteiros permanece estável, a R$ 18,75 por Kg. A expectativa é de que o mercado atacadista siga pressionado, no entanto, as quedas podem ser limitadas pela chegada da primeira quinzena do mês. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.