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02/Set/2021

Vaca Louca: caso atípico em MG será analisado

Autoridades brasileiras identificaram um caso de "vaca louca" atípica em um animal com mais de 10 anos em Minas Gerais, nesta quarta-feira. A suspeita foi informada aos frigoríficos que atuam na região pelo Serviço de Inspeção Federal (SIF). Como de praxe, o Ministério da Agricultura já coletou amostras do animal, que foram enviadas a um laboratório da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) no Canadá para análises mais detalhadas. A doença é considerada atípica quando é originada dentro do próprio organismo do bovino, normalmente em animais com idade mais avançada. O objetivo da análise laboratorial é confirmar essa classificação e descartar a influência de fatores externos no caso, o que poderia influenciar na comercialização para o mercado externo.

A notícia desencadeou um movimento de queda nos contratos futuros do boi gordo na B3 e no mercado físico, em razão de maior cautela do setor quanto a uma possível restrição nas exportações de carne bovina brasileiras. Na B3, o vencimento outubro, o mais negociado atualmente, caía R$ 16,10 (5,18%), a R$ 294,70 a arroba. No físico, já estávamos observando um recuo nas cotações da arroba do boi gordo, em função do aumento da oferta de gado confinado em algumas praças pecuárias. Com esse caso da doença, a tendência é que o mercado continue frouxo. Os grandes frigoríficos decidiram suspender as exportações até que a situação seja esclarecida. Isso é bom porque mostra o comprometimento da cadeia brasileira com a segurança alimentar. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.