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13/Set/2021

Suíno: preços em queda na China afetam o Brasil

Segundo o Itaú BBA, o recuo dos preços dos suínos na China deve dificultar uma recuperação das cotações no Brasil nos próximos meses. Mesmo as quantidades exportadas podem continuar arrefecendo nos próximos meses, já que a oferta chinesa se elevou bastante neste ano. Analistas observam com cautela os acontecimentos no mercado chinês de suínos, na tentativa de antecipar os efeitos sobre o mercado brasileiro, uma vez que o país é o principal importador de carne suína do Brasil.

Na China, os preços do suíno e da carne suína caíram 3% em agosto ante julho, o que equivale a 60% a menos do que o reportado no ano passado. Porém, para 2022, previsão recente do adido do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) na China aponta uma queda de 14% na produção chinesa de carne suína, por causa dos baixos preços do suíno, que não estimulam a atividade, mas também pelo retorno da peste suína africana (PSA). Nesse sentido, as perspectivas são de alta de 7,4% nas importações chinesas de carne suína, para 5,1 milhões de toneladas, o que pode favorecer o Brasil.

Apesar disso, para o planejamento da produção para o próximo ano, o setor deve levar em consideração a situação atual, de dificuldade de sustentação dos preços mesmo com boas exportações. No mercado doméstico, a conjuntura positiva se mantém com a competitividade da proteína suína frente à bovina e à de frango. Isso pode balancear a influência negativa do exterior sobre a recuperação dos preços no Brasil. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.