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15/Set/2021

Boi: Arábia Saudita suspende 5 frigoríficos de MG

A Arábia Saudita suspendeu neste mês as importações de carne bovina de cinco plantas frigoríficas brasileiras, de acordo com documento publicado pela Saudi Food and Drug Authority (SFDA), a agência governamental que regula alimentos e medicamentos no país. O motivo não foi informado, mas as unidades estão localizadas no estado de Minas Gerais, onde as autoridades brasileiras identificaram no início do mês um caso de encefalopatia espongiforme bovina (EEB), o "mal da vaca louca". A suspensão das compras teve início no dia 6 de setembro. A Plena Alimentos S/A, em Pará de Minas, a Supremo Carnes, em Ibirite e Campo Belo, e a Dimeza Alimentos, do Grupo Fricon, no município de Contagem, estão proibidas de exportar os seus produtos de carne bovina para a Arábia Saudita.

A decisão saudita entrou em vigor justamente no dia em que a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) concluiu que os dois casos da doença, identificados em Minas Gerais e Mato Grosso, não representam risco para a cadeia de produção bovina brasileira. Com o resultado da apuração internacional, o País se concentrava em avançar nas negociações com a China para liberar o mercado de exportação de carne bovina, que havia sido interrompido voluntariamente pelo Brasil enquanto mais informações sobre os casos estavam sendo analisadas. Agora, o Ministério da Agricultura deverá ampliar as negociações para reverter a medida tomada pelas autoridades árabes. Em maio, a Arábia Saudita interrompeu as compras de carne de aves de 11 frigoríficos brasileiros, dentre eles, 7 unidades da Seara, da JBS. O embargo ainda não foi retirado.

O Bradesco BBI avalia que a suspensão das importações de carne bovina de cinco frigoríficos brasileiros pela Arábia Saudita deve ter um impacto limitado sobre as ações de empresas de proteína animal de capital aberto no Brasil. Isso porque as unidades suspensas estão só no estado de Minas Gerais, que representa cerca de 10% dos embarques do País à Arábia Saudita. No geral, a Arábia Saudita recebe apenas 2% do total exportado pelo Brasil. A suspensão entrou em vigor em 6 de setembro, durante as investigações de dois casos de encefalopatia espongiforme bovina (EEB), o "mal da vaca louca", em Minas Gerais e Mato Grosso. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.