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15/Set/2021

Boi: preços em viés baixista com a demanda fraca

Os negócios no mercado físico de boi gordo estão bastante lentos, com lotes pontuais negociados a preços mais baixos em algumas regiões pecuárias do País. A baixa liquidez é reflexo da cautela que persiste entre os frigoríficos, especialmente os que aguardam a liberação das exportações brasileiras de carne bovina para a China. No mercado doméstico, a situação do consumo também inspira mais estratégia e atenção nas aquisições de gado terminado, com a proximidade da segunda quinzena do mês, quando consumidores costumam reduzir as compras da proteína.

Ao mesmo tempo em que o mercado doméstico não permite a operação plena das plantas nacionais, principalmente na chegada da segunda quinzena do mês, existe a suspensão de importações de proteína brasileira, situação que ameaça a saúde econômica do setor. Dessa forma, a tendência para os preços do boi gordo é baixista. Mas, a situação deve se inverter com a retomada dos embarques para a China, uma vez que as exportações vinham contribuindo de maneira relevante para a sustentação das cotações. Em São Paulo, o boi gordo está corado a R$ 301,50 por arroba à vista e R$ 310,00 por arroba a prazo.

Em Rondônia, a cotação é de R$ 285,50 por arroba à vista. Em Mato Grosso do Sul, o boi gordo está cotado a R$ 303,00 por arroba à vista. Em Minas Gerais, a cotação é de R$ 302,00 por arroba à vista. Em São Paulo, no atacado, os preços dos principais cortes bovinos estão estáveis, apesar da recuperação no consumo de carne bovina durante o fim de semana. As buscas por reposição de estoques devem acontecer nos próximos dias, movimentando as escalas de abate dos frigoríficos. Dessa forma, o traseiro do boi segue cotado a R$ 22,60 por Kg, enquanto o dianteiro e a ponta da agulha são negociados a R$ 16,10 por Kg.