ANÁLISES

AGRO


SOJA


MILHO


ARROZ


ALGODÃO


TRIGO


FEIJÃO


CANA


CAFÉ


CARNES


FLV


INSUMOS

22/Set/2021

Boi: preços estáveis e mercado com baixa liquidez

A baixa liquidez é, novamente, destaque do mercado físico de boi gordo, com lotes pontuais sendo negociados nas principais região pecuárias do País. A menor movimentação ainda reflete uma ausência dos frigoríficos das negociações, após os casos atípicos do "mal de vaca louca" terem levado a uma interrupção no fluxo de carne bovina para a China. Pode-se atribuir a morosidade de negócios à espera quanto aos possíveis rumos que serão adotados pelos importadores da carne bovina brasileira nos próximos dias. A atenção segue voltada para as exportações da proteína bovina e especialistas já comentam que, se a China não retomar as compras até o fim desta semana, o setor pode sofrer consequências maiores do que as esperadas inicialmente. Cabe a ressalva de que a China passa por um calendário conturbado neste momento, com feriados nesta e na próxima semana.

O não posicionamento do governo chinês até o fim desta semana pode trazer consequências desastrosas aos embarques de outubro. Mas, apesar dos embarques para o principal importador do País estarem suspensos, os embarques do mês já superam a média do mesmo mês do ano passado. Em São Paulo, a menor liquidez sazonal no início da semana traz estabilidade para as cotações. O boi gordo está cotado a R$ 295,50 por arroba à vista e R$ 304,00 por arroba a prazo. Em Mato Grosso, a cotação é de R$ 287,00 por arroba a prazo. A oscilação das indicações de compra no Estado sugere que a pressão baixista já dá sinais de enfraquecimento pelo fato de algumas plantas retornarem às compras.

Em Goiás, o boi gordo é negociado a R$ 286,00 por arroba à vista. Em Mato Grosso do Sul, o boi gordo está cotado a R$ 295,50 por arroba à vista. No Pará, a cotação é de R$ 286,50 por arroba à vista. A média brasileira é de R$ 289,00 por arroba à vista. Em São Paulo, no atacado, os preços dos principais cortes permanecem estáveis. Mas, o avanço da segunda quinzena de mês sugere um ambiente de fragilidade de preços. A retomada das vendas ao exterior e a produção regulada pode oferecer suporte. O traseiro do boi segue cotado a R$ 22,60 por Kg. O dianteiro e a ponta da agulha são negociados a R$ 16,10 por Kg.