01/Out/2021
Em São Paulo, no atacado, enquanto a carcaça suína registra desvalorização de agosto para setembro, os preços das duas principais carnes substitutas, bovina e de frango, estão em alta. Esse movimento tem elevado a competitividade da carne suína neste mês, tendo em vista que valores dessa proteína se distanciaram dos preços da carne bovina, mas se aproximaram das cotações do produto avícola. Comparando-se a carcaça especial suína e a carcaça casada bovina, o valor do produto suíno, nesta parcial de setembro está R$ 10,17 por Kg abaixo do preço da concorrente. Esta diferença é 2% maior que a observada em agosto e duas vezes acima da registrada em setembro/2020.
Quanto ao frango inteiro, a carcaça suína está cotada, neste mês de setembro, a R$ 1,65 por Kg acima da proteína avícola, a menor diferença desde fevereiro de 2019, 21,3% abaixo da média observada em agosto e 72,7% menor que a diferença registrada em setembro de 2020. No mercado da carne suína, o consumo interno enfraquecido e a consequente baixa demanda da indústria por carcaças pressionam as cotações. Na média parcial de setembro, a carcaça especial é negociada a R$ 9,91 por Kg no atacado de São Paulo, com quedas de 1,6% frente ao mês anterior e de 15,2% em relação à de setembro/2020, em termos nominais.
Para a carne bovina, os preços oscilaram durante o mês, com altas na primeira quinzena e recuos na segunda metade. Dessa forma, a carcaça casada bovina registra média de R$ 20,08 por Kg na parcial de setembro, leve alta mensal de 0,2%, mas ainda 21,9% acima da verificada em setembro/2020, também em termos nominais. Quanto à carne de frango, o baixo poder de compra da população tem impulsionado o consumo da proteína, por ser considerada a mais “em conta”. No atacado de São Paulo, o frango inteiro resfriado apresenta valorização de 3,6% nesta parcial de setembro, com média de R$ 8,26 por Kg, e avanço nominal de 46,4% frente ao observado no mesmo mês de 2020. Fonte: Cepea. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.