15/Out/2021
No 40º Encontro Nacional de Comércio Exterior (Enaex 2021), realizado nesta quinta-feira (14/10), a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) destacou a necessidade de o Brasil abrir os mercados para novos acordos comerciais internacionais. Nos 11 acordos com 14 países, o Brasil precisa avançar nos benefícios tarifários para ganhar competitividade. Para o mercado de proteína animal, estão no radar possíveis acordos do Mercosul com a União Europeia, o Canadá, a Coreia do Sul, Vietnã, Indonésia e Singapura.
A entidade condenou as barreiras que estão em vigor para as exportações brasileiras. Entre elas, a da África do Sul, que alega uma possível prática de dumping; a da Indonésia, com medidas restritivas às compras de carne de frango; a da Arábia Saudita, que suspendeu este ano as habilitações de 11 unidades de abate de aves; além da União Europeia, com exigências a respeito da salmonela divergentes para os produtos in natura e com adição de sal.
A tendência para as relações comerciais no setor de proteína animal, porém, ainda são positivas, com o País podendo fechar o ano com novos recordes de exportação. A China deve continuar comprando bons volumes de carne suína brasileira, ainda por causa do déficit gerado pela peste suína africana (PSA). Além disso, o México tende a elevar as importações de carne de frango do Brasil, em virtude de uma menor produção doméstica, prejudicada pelo encarecimento dos grãos. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.