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15/Out/2021

Suíno: preços sobem e custos de produção recuam

Segundo o Itaú BBA, o início do mês de outubro foi marcado por uma reação nos preços dos suínos e uma leve queda dos custos de produção. Com isso, os prejuízos relatados por produtores em setembro por causa do aperto no spread (diferença entre o custo de produzir e o preço pago pelo produto) voltaram a ficar zerados. A aproximação do final do ano traz boas expectativas para o escoamento de carne suína no mercado interno, embora a oscilação nos preços deva restringir uma alta semelhante à de 2020.

Os sinais de uma oferta elevada de suínos, algo que não deve moderar em curto prazo, têm mais que compensado a boa procura da exportação. Por outro lado, o gradativo alívio dos custos de produção tem contribuído, ao amenizar a pressão nas margens. Na China, principal destino da exportação, os preços continuam pressionados, sendo 60% inferiores do que há um ano. Segundo relatos, o Ministério da Agricultura da China poderia ter reduzido sua meta do estoque de suínos, que tem como objetivo reduzir a dependência da importação. Além da China, nos Estados Unidos o suíno vivo vem caindo desde o final de junho, acumulando desvalorização de mais de 40%.

As perspectivas para 2021 são de alta de 6% na produção de carne suína e de 4% em 2022, enquanto para as exportações espera-se crescimento de até 12% para este ano e até 13%, para 2022. Após o caso de peste suína africana (PSA) na República Dominicana, em julho, a doença foi notificada também no Haiti no último mês, aumentando a preocupação com a disseminação nas Américas e gerando alertas de atenção com as medidas de controle. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.