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18/Out/2021

Boi: preços seguem em baixa com fraca demanda

O mercado físico de boi gordo registra queda dos preços nas principais regiões pecuárias do País. Há um mês, os frigoríficos mantêm a estratégia de maior cautela na aquisição de gado terminado, enquanto aguardam a liberação do escoamento de carne bovina brasileira para a China, interrompida após os dois casos atípicos do "mal da vaca louca". A conjuntura, nesse sentido, é de morosidade de negócios e recuos nas cotações. As companhias alegam estarem focadas em escoar estoques, preocupadas com a ausência de uma posição mais concreta por parte da China com relação ao embargo. Plantas indústrias estão voltando gradualmente do período de férias coletivas, mas mantêm a cautela nas aquisições.

Em São Paulo, a baixa liquidez pesa sobre as cotações. O boi gordo está cotado a R$ 266,00 por arroba à vista e a R$ 276,00 por arroba a prazo. Com o escoamento lento no mercado doméstico e sem a reabertura das exportações para a China, a pressão de baixa segue assolando o mercado do boi gordo. Em Mato Grosso, o boi gordo é negociado a R$ 259,00 por arroba à vista e a R$ 261,00 por arroba a prazo. No Pará, a cotação é de R$ 265,00 por arroba à vista. No Rio de Janeiro, o enfraquecimento da demanda pressiona os preços e o boi gordo está cotado a R$ 280,50 por arroba à vista.

Em Goiás, o boi gordo está cotado a R$ 253,00 por arroba à vista. Em São Paulo, no atacado, o feriado do dia 12 de outubro ajudou a regularizar o escoamento de proteína bovina ao mercado doméstico. Os preços dos principais cortes bovinos estão sustentados. A ponta da agulha segue cotada a R$ 14,10 por Kg. O dianteiro do boi está cotado a R$ 15,10 por Kg e o traseiro, a R$ 22,10 por Kg. Apesar da manutenção dos preços, o cenário traz a possibilidade de novos cortes no curtíssimo prazo. Muitas indústrias habilitadas para exportação relatam possuir excedentes em seus estoques de produto que seria destinado à China e alegam ter que desovar parte desta oferta no mercado doméstico.