26/Out/2021
O mercado físico registra poucos negócios e leve oscilação de preços do boi gordo. Depois de quedas acentuadas ao longo dos últimos dias, as cotações do boi gordo devem se manter mais estáveis nesta semana, com frigoríficos mensurando as vendas de carne bovina durante o fim de semana. Com a China ainda fora das compras, as indústrias se preocupam mais com o escoamento doméstico, que patina, especialmente nesta segunda quinzena do mês.
Muitas unidades de abate haviam entrado em férias coletivas no mês de setembro e outras, até esta etapa final de outubro, operam com a capacidades de abate bem reduzida. Tal fato encavalou processos devido ao adiamento dos abates. A indústria já tem escalas preenchidas até os primeiros dias de novembro e carece de uma resposta consistente do consumo de carne nos últimos meses de 2021. Para além dos frigoríficos, a conjuntura pesa sobre os pecuaristas também, que se programaram para comercializar os lotes de boiada gorda a patamares de preços mais altos nesta época do ano.
Alguns deles aguardam a reversão do embargo chinês para voltar a ofertar no mercado, mas nem todos conseguem reter por muito mais tempo os bois nos cochos, por causa do encarecimento dos custos de produção. Em São Paulo, a tendência baixista está perdendo força. O boi gordo está cotado a R$ 260,00 por arroba à vista e a R$ 268,00 por arroba a prazo. Em Minas Gerais, a cotação é de R$ 256,00 por arroba à vista e em Mato Grosso, R$ 247,00 por arroba à vista.
Em Goiás, o boi gordo está cotado a R$ 248,00 por arroba a prazo. No Pará, a cotação é de R$ 258,00 por arroba à vista e R$ 260,00 por arroba a prazo. Em São Paulo, no atacado, o dianteiro do boi e a ponta da agulha estão cotados a R$ 13,60 por Kg. O traseiro é negociado a R$ 21,40 por Kg. Para gerar maior vazão à oferta, agentes estão operando com preços mais baixos para manter o fluxo minimamente regular.