05/Nov/2021

Os preços do boi gordo estão mais estáveis, com menos oscilações nas regiões pecuárias do País. O início de mês, quando os consumidores costumam estar mais capitalizados, começa a surtir efeito nas vendas de carne bovina ao mercado doméstico, o que suscita um retorno dos frigoríficos às compras de gado terminado. Mas, o mercado físico segue monitorando a evolução das negociações entre autoridades brasileiras e chinesas a respeito das exportações ao país asiático, paralisadas há dois meses após os casos atípicos do "mal da vaca louca". O fluxo de negócios ainda segue fraco, com preços em sua maioria nominais.

No entanto, já há relatos de que a oferta de animais bois começa a diminuir e isso vem neutralizando a pressão baixista. Enquanto o mercado interno começa a reagir, o estrago nas exportações fica mais evidente nos dados de exportação de outubro, com redução de quase 50%. Em São Paulo, o boi gordo está cotado a R$ 256,00 por arroba à vista e R$ 258,00 por arroba a prazo. Em Mato Grosso do Sul, a cotação é de R$ 258,00 por arroba a prazo. Em Mato Grosso, o boi gordo é negociado a R$ 242,00 por arroba à vista. Na Região Norte do País, o mercado também mostra sinais de estabilidade e acomodação dos preços da arroba.

Embora a grande parte das indústrias frigoríficas locais tenham terminado de preencher as escalas de abate da próxima semana, já não é visto espaço para novas quedas nos preços do boi gordo. Em Tocantins, o boi gordo está cotado a R$ 249,00 por arroba à vista. Em Minas Gerais, a cotação é de R$ 252,00 por arroba à vista. Em São Paulo, no atacado, as vendas estão reagindo, assim como no varejo, em meio ao pagamento dos salários aos consumidores. O efeito da maior dinâmica de negócios foi suficiente para sustentar os preços dos principais cortes bovinos e neutralizar os movimentos de baixa. O traseiro está cotado a R$ 21,10 por Kg. O dianteiro está cotado a R$ 12,60 por Kg e a ponta da agulha, a R$ 12,10 por Kg.