25/Nov/2021
A Rússia retomará a importação de carne bovina e suína de 12 unidades brasileiras nesta semana, de acordo com o regulador de segurança sanitária do país. A maioria das restrições aos produtores brasileiros de carne bovina e suína pela Rússia está em vigor desde 2017, devido a alegações do uso do aditivo ractopamina na alimentação das criações, o que grupos brasileiros da indústria de carne negaram. No mês passado, a Rússia já havia permitido a importação de carne bovina de três grandes exportadoras brasileiras.
A nova liberação, a partir de 25 de novembro, envolve 9 unidades de suínos e 3 de carne bovina. O departamento russo Rosselkhoznadzor não revelou os nomes dos frigoríficos. O Rosselkhoznadzor continua trabalhando na ampliação da lista de produtores brasileiros certificados para fornecer carne bovina à Rússia. A liberação acontece após a ministra da Agricultura brasileira, Tereza Cristina, ter se reunido em Moscou na semana passada com o chefe do Serviço Federal de Vigilância Veterinária e Fitossanitária da Rússia, que ainda garantiu a realização de uma visita de inspeção ao Brasil, no primeiro trimestre de 2022, visando habilitação de novas plantas frigoríficas brasileiras para exportação
O Brasil suspendeu as exportações de carne bovina para a China em 4 de setembro, após detectar dois casos atípicos de doença da “vaca louca”, mas a carne que já estava nos portos continuou sendo exportada, com a maior parte não conseguindo passar pela alfândega na chegada à China. Os casos foram considerados "atípicos" por serem de um tipo espontâneo, e não por transmissão no rebanho. De acordo com a Organização Internacional de Saúde Animal (OIE0, casos "atípicos" não oferecem riscos à saúde humana e animal, e são em geral detectados em bovinos mais velhos. Fonte: Agência Brasil. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.