26/Nov/2021
Segundo o Instituto Mato-Grossense da Carne (Imac), a pecuária a pasto é a que tem maior potencial de melhorar em sustentabilidade, mas são os terminadores que vão sentir primeiro os efeitos das metas assumidas pelo Brasil no âmbito da 26ª Conferência do Clima das Nações Unidas (COP-26). Em Mato Grosso, por exemplo, cerca de 30% das áreas de pastagens estão degradadas e, por isso esses produtores conseguem agregar mais resultados se aplicarem medidas de integração entre lavoura e pecuária e recuperação dessas áreas. O problema é que o tempo de resposta é longo por causa do ciclo pecuário, um resultado só vai aparecer depois de dois ou três anos.
As regulamentações precisam surgir para os benefícios chegarem. Ressalta-se a importância de medidas que ajudem na sustentabilidade financeira dos pecuaristas para que eles se engajem na pauta ambiental. O pecuarista não enxerga ‘verde’ se a conta dele está ‘vermelha’. Em relação à meta assumida pelo Brasil e outros países de reduzir as emissões globais de metano em 30% até 2030, a entidade afirmou que o País precisa reduzir a idade de abate dos bovinos, mas também trabalhar sistemas de produção integrados à pecuária. Como, por exemplo, o uso de tecnologias que melhorem a ingestão e nutrição do boi gordo. Em Mato Grosso, as emissões podem ser reduzidas em cerca de 15% sobre os bovinos abatidos até 2030. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.