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17/Jan/2022

Boi: preço estável e consumo interno enfraquecido

O mercado físico de boi gordo registra estabilidade nas regiões pecuárias do País. A oferta segue restrita, com muitos pecuaristas ainda fora do mercado. Por outro lado, a perspectiva desafiadora para o consumo da proteína no mercado doméstico pode exercer uma leve pressão sobre os preços, uma vez que já se apresenta fragilizado e pode ser ainda mais negativo no decorrer de janeiro, dada a necessidade de pagamentos de tributos e férias escolares.

Em São Paulo, os frigoríficos seguem abastecidos com as compras realizadas na primeira semana de janeiro, que permitiram o alongamento das escalas. O boi gordo está cotado a R$ 330,00 por arroba à vista e a R$ 340,00 por arroba a prazo. Os preços devem se manter estáveis mesmo diante de escalas confortáveis. A oferta está fluindo de forma cadenciada, acompanhada de uma demanda regular. Entre algumas unidades de abate, as programações de abate avançam entre 7 e 10 dias.

Em Goiás, o boi gordo é negociado a R$ 315,00 por arroba à vista. Em Santa Catarina, a cotação é de R$ 312,00 por arroba à vista. A dificuldade de escoamento da carne bovina pressiona os preços. No Rio Grande do Sul, os períodos de seca reduziram a oferta e puxaram os preços do boi gordo para cima, que está é negociado a R$ 340,00 por arroba à vista.

Em Tocantins e Rondônia, os pastos estão encharcados e forçam os pecuaristas a liquidar os estoques remanescentes. A cotação é de R$ 300,00 por arroba a prazo nos dois Estados. Em Mato Grosso, o boi gordo está cotado a R$ 317,50 por arroba a prazo. Em São Paulo, no atacado, a demanda por cortes menos nobres segue aquecida, impulsionando reajustes positivos para estes cortes. O traseiro permanece cotado a R$ 24,10 por Kg. O dianteiro e a ponta da agulha estão cotados a R$ 17,10 por Kg.