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01/Set/2022

Boi: preços estáveis e frigoríficos mantêm cautela

O mercado aguarda reação do consumo de carne bovina para alongar escalas de abate. A expectativa é de que as vendas no atacado avancem, com varejistas preparando seus estoques para o movimento típico de começo de mês e de prévia de feriado (7 de setembro). Se de fato houver uma reação, o boi gordo pode ter reajustes positivos no curto prazo. Enquanto isso, o esvaziamento do mercado segura novas quedas, já que as indústrias permanecem com escalas alongadas. Em São Paulo, a liquidez é baixa e o boi gordo está cotado entre R$ 288,50 e R$ 300,00 por arroba a prazo.

No Maranhão, o boi gordo é negociado a R$ 274,00 por arroba a prazo. Em Minas Gerais, a cotação é de R$ 276,00 por arroba a prazo. Nas Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste do País, os preços podem ter ajustes negativos em razão da fraca demanda por boiadas gordas e a chegada dos primeiros lotes de bois provindos do segundo giro de confinamento. Os estoques das indústrias estão elevados em boa parte das câmaras frigoríficas, o que pode fazer com que frigoríficos limitem ainda mais seus abates diários para não aumentar a oferta de carne bovina. Em São Paulo, no atacado, o traseiro e o dianteiro seguem estáveis, a R$ 21,10 por Kg e a R$ 16,10 por Kg, respectivamente.