27/Jan/2023
O preço da carne de frango está menor em janeiro e o produto perdeu a competitividade frente à carne suína, cujo preço também cedeu. Por outro lado, a proteína avícola ganhou competitividade em relação à carne bovina, que cedeu menos. Os valores da carne de frango estão em queda desde dezembro de 2022, com o movimento se intensificando na segunda quinzena e se mantendo em janeiro. Esse cenário é resultado da alta oferta da carne no mercado doméstico. Agentes relatam dificuldades em manter as margens positivas.
Na comparação com o mês anterior, o valor do frango inteiro resfriado no atacado de São Paulo registra recuo de 8,8%, com a média atual a R$ 6,63 por Kg. Trata-se também da menor média desde fevereiro de 2022, em termos nominais. Quanto à carne bovina, a carcaça casada está sendo comercializada à média de R$ 19,02 por Kg em janeiro, retração de 2,4% em relação à média de dezembro/2022. No caso da carne suína, agentes relatam que a demanda enfraquecida associada ao baixo volume de vendas estão pressionando as cotações nesta segunda quinzena de janeiro. Diante disso, a carcaça especial suína é negociada à média de R$ 10,44 por Kg neste mês, desvalorização de 7,7% frente à média de dezembro.
Na parcial de janeiro, o frango inteiro resfriado registra recuo de R$ 3,82 por Kg em relação ao preço da carcaça especial suína, reduzindo em 5,8% a diferença de dezembro, de R$ 4,05 por Kg. A competitividade da carne avícola diminui frente à suína à medida que o preço da proteína de frango se aproxima da suinícola. No caso da carcaça casada bovina, a negociação está em R$ 12,39 por Kg maior que o frango inteiro resfriado, aumento de 1,4% frente à diferença registrada em dezembro/2022. Neste caso, a ampliação na diferença entre os preços destes produtos favorece a competitividade da carne avícola. Fonte: Cepea. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.