16/Fev/2023
Dos cortes ao animal vivo, os preços dos produtos suinícolas estão em forte movimento de alta nesta primeira quinzena de fevereiro. Esse movimento está atrelado à demanda aquecida e à oferta restrita no mercado interno, sobretudo de animais em peso ideal para o abate. Na região produtora de São Paulo (Bragança Paulista, Campinas, Piracicaba, São Paulo e Sorocaba), nos últimos sete dias, o suíno vivo posto na indústria registrou valorização de 6,3%, negociado a R$ 8,07/kg.
Em Ponte Nova (MG), a alta no preço foi de 7,9% no mesmo período, com o animal comercializado a R$ 8,39/kg. No Sul do País, a valorização mais expressiva, de 11,3%, foi observada no Oeste Catarinense, com o animal negociado à média de R$ 7,78/kg. Em Arapoti (PR), o preço do suíno vivo subiu 7,1% no mesmo período, passando para R$ 7,98/kg. Na região do Vale do Taquari (RS), o avanço foi de 6,9%, indo a R$ 7,48.
No mercado atacadista da carne, as cotações da carcaça acompanharam o movimento altista do animal vivo. Isso evidencia que a liquidez está elevada mesmo diante das recentes valorizações da proteína. Nos últimos sete dias, em São Paulo, as carcaças comum e especial registraram fortes valorizações de 6,3% e de 7,9%, respectivamente, sendo comercializadas a R$ 11,35/kg e a R$ 11,96/kg. A demanda pela carne deve seguir aquecida nos próximos dias. Quanto aos cortes suinícolas, o preço da paleta desossada registrou a alta mais expressiva, de 7%, negociada no estado de São Paulo a R$ 12,93/kg.